As horas passadas ao lado dele são minutos. Não sinto-me apaixonada, sinto-me interessada, mas não interessante... Egoísmo. Queria sua imaginação voltada para meus atributos, queria prendê-lo aos meus prazeres e não o faço. O que esperar? O que fazer? Desistir? Insistir? Talvez com o tempo eu o envolva, ou talvez eu me envolva e me perca. É um campo minado, perigoso demais para me arriscar, não sei ao certo aonde é seguro pisar, um passo em falso e o meu órgão bombeador de sangue é deteriorado. Infelizmente sou movida por paixões. Não sei nem mesmo se vale a pena empreender esforços a ele. Preciso realmente colecioná-lo? Esta também é uma das perguntas a serem feitas. O que convictamente sei, é que, de fato, necessito sentir-me amada, desejada, desejável, apaixonante. Nada sou sem meus amantes. É através da luminosidade de seus olhos que me vejo viva e pulsante. Não sei se meu orgulho permitiria-me perder sua paixão para outra mulher, ele tem a mim, porque razões eu não seria o bastante? Talvez não sejamos o bastante um para o outro. Talvez sejamos o bastante demais. Mas o que fazer? Fazer ou esperar? Duvidar.
Priscyla Alves
Pelo jeito eu não sou a única a ter um bom relacionamento com as palavras. Acredito que as pessoas movidas à paixão são as que têm menos arrependimentos.
ResponderExcluirObrigada por comentar no meu canto e me permitir encontrar o seu. Devidamente seguido.